Filmes e Séries à Vontade
O Milagre de Santa Luzia - Cultura Popular
(Miração Filmes)
Não há inadequações
2014 | Brasil | 52 episódios
Nacional
Documentários
O Milagre de Santa Luzia, segunda temporada, é uma série de 52 programas-documentários sobre a música da cultura popular brasileira. Os episódios integram projeto homônimo cujas produções do longa-metragem e da primeira temporada consolidaram O Milagre de Santa Luzia como uma marca de pesquisa sobre o Brasil profundo. Cada episódio tem como foco um artista popular brasileiro: suas atividades, suas produções, suas referências, mestres, a especificidade e as relações com os lugares onde vivem.
Estrelando:
Não Disponível
Direção:
Sergio Roizenblit
Assine agora
Verifique a Classificação Indicativa
.
Samba Chula de São Braz (27 min)
Criado oficialmente em 1995, o Samba Chula de São Braz contava com os irmãos cantadores de chula João do Boi e Alumínio. Alumínio faleceu uma semana antes da gravação do programa, que conta com arquivo de imagens do grupo. O Samba Chula de São Braz faz parte da história do Samba de Roda do Recôncavo Baiano, tombado como patrimônio imaterial da humanidade desde 2005.
Osvaldinho da Cuíca (24 min)
Osvaldo Barro, mais conhecido como Osvaldinho da Cuíca é um cantor, compositor, sambista, cuiqueiro, produtor e pesquisador musical brasileiro. É um dos maiores nomes da história do samba paulistano, já tendo tocado com Adoniran Barbosa, e sido intérprete de samba-enredo da Gaviões da Fiel, quando esta era ainda um bloco. Atualmente faz parte da velha guarda da Vai-vai.
Sérgio Krakowski (25 min)
Sergio Krakowski dedicou boa parte de sua vida à esse instrumento de percussão tido como um símbolo da Música Brasileira: o pandeiro. Cruzando diversas barreiras nacionais e culturais, Sergio atuou em diversos contextos musicais desde o Choro ao Jazz e a Música Contemporânea.
Joaquim José da Cruz (25 min)
Mestre Joaquim é um apaixonado pela cultura negra sendo considerado o último Moçambique de Poços de Caldas. Sr. Joaquim restou de uma tradição, antes forte, que se perdeu na cidade pela falta de renovação de integrantes. Participa do terno da Mãe Orlanda e pertence ao "Moçambique Manhoso" de Ibiraci, sob o comando de José Inácio de Oliveira.
Família Ortaça (26 min)
Pedro Ortaça é músico, cantor, compositor missioneiro de Pontão de Santa Maria em São Luiz Gonzaga (RS). É Mestre das Culturas Populares Brasileiras – que recebeu o Prêmio Humberto Maracanã do Ministério da Cultura. A família Ortaça é composta por Pedro e seus filhos Gabriel (um conhecido gaiteiro do Rio Grande do Sul), Marianita e Alberto.
Sapopemba (27 min)
Dono de uma memória descomunal de cantigas populares de todos os cantos do Brasil - colhidas em suas viagens como caminhoneiro - e de uma voz tão grandiosa quanto sua memória. Sapopemba é natural de Penedo, município à beira do Rio São Francisco, em Alagoas, mas vive em São Paulo desde os 14 anos. Sua mãe, tecelã, era conhecedora de cantigas da tradição popular, e desde a infância Sapopemba “coleciona cantigas e ritmos”.
Pai Elcio (25 min)
Pai Élcio de Oxalá canta e compõe músicas que são entoadas nos terreiros de umbanda do Brasil e de Portugal, e que resultaram em 18 álbuns dedicados à mensagem dos orixás, além de ter fundado em 1975, a escola de Curimba Pai Élcio de Oxalá, da qual é mestre e canto de toque.
Dinho Nascimento (26 min)
Aprendeu a tocar berimbau e percussão em rodas de capoeira e em manifestações de rua. No início dos anos 70, integrou o Arembepe, um grupo afro-rock com tempero baiano. Iniciou sua carreira solo em São Paulo, tendo lançado 3 CDs, entre eles BERIMBAU BLUES, que recebeu o Prêmio Sharp de Música em 1997 Atualmente, a Orquestra de Berimbaus do Morro do Querosene, idealizada, coordenada e regida por Dinho Nascimento, tem reconhecimento nacional como Ponto de Cultura do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura.
Bacamarteiros do Pinga Fogo (25 min)
Batalhão de Bacamarteiros do Pinga fogo de General Maynard – Sergipe é um grupo de bacamarte. Tradição - e esporte sertanejo - que tem origem no folclore do cangaço, o Bacamarte consiste na reunião de atiradores, sob direção geral de um comandante, divididos em batalhões subordinados a sargentos que, durante os festejos juninos e natalinos, estouram grandes cargas de pólvora seca em homenagem aos santos padroeiros, acompanhados por bandas de pífano ou zabumbas.
Téo Azevedo (26 min)
Cantor, compositor, violeiro, repentista, declamador de poesia matuta, escritor, folclorista, radialista, produtor fonográfico. Nasceu na localidade de Alto Belo, Minas Gerais, entre os vales dos rios Jequitinhonha e São Francisco. Recebeu um Grammy Awards em 2013 por seu disco “ Salve Gonzagão 100 anos”.
Congada (25 min)
Há 100 anos os grupos de congos vêm se apresentando na cidade de Poços de Caldas no mês de maio, durante a Festa de São Benedito. A essência na apresentação dos grupos é a mesma, louvar São Benedito, porém cada grupo louva e manifesta sua fé à sua maneira. Atualmente a cidade conta com a presença de cinco grupos de congos, no programa conversamos com Paulinho, capitão do Terno de Congo de Sta Ifigênia; Mestre Bucha, capitão do Terno de Congo de São Benedito e Mãe Orlanda, a única mulher capitã, do Terno de Congo de São Jeronimo e Santa Bárbara.
Severino Vitalino (24 min)
Severino Pereira dos Santos, o Severino Vitalino, é filho do mestre Vitalino, artesão que retratou em seus bonecos de barro a cultura e o folclore do povo nordestino. Desde muito pequeno já ajudava seu pai a fazer as peças de barro e até hoje faz questão de manter o estilo do pai. Com técnica apurada, molda no barro as obras que correram o mundo.
Luiz Poeira (26 min)
Ao longo de sua estrada com mais de 15 anos, desde que iniciou no artesanato de instrumentos musicais de percussão. Poeira passou por oficinas e “luthierias” onde obteve orientações e mentoria de artistas importantes. O estilo de Poeira, refinado e preciso, destaca-se a ponto de fundar, em 2008, seu próprio ateliê, o Instituto Tambor, em São Paulo. Com sua habilidade e dedicação para criar instrumentos rústicos e notáveis ao mesmo tempo, Poeira colabora para a preservação da cultura afro-brasileira.
Mestre Vieira (25 min)
Joaquim de Lima Vieira, mais conhecido como Mestre Vieira, é um músico brasileiro criador do gênero musical Guitarrada. Este estilo tem como marco o disco Lambadas das Quebradas lançado pelo guitarrista em 1978, e foi apresentado, nos anos 90, às novas gerações pelos grupos Cravo Carbono e Calypso.
Mestre Zé Olhinho (25 min)
Zé Olhinho está intrinsecamente atrelado à história do Bumba-Meu-Boi Unidos de Santa Fé. Hoje ele é um dos nove cantadores que estão à frente das apresentações do grupo. Com 30 anos de existência e um trabalho de expressão artística que se reflete na autenticidade de seus autos, batucadas e toadas, o Boi Unidos de Santa Fé foi selecionado em 2016 para representar o estado do Maranhão nas Olimpíadas do Brasil.
Carmela Pereira (24 min)
Artista Naïf da Pintura e da Cerâmica Figurativa, Artesã e Escritora, Dona Carmela nasceu em Piracicaba, numa casinha de sapé. Oriunda de uma família de lavradores, na primeira infância viveu sob a presença dos pais e dos avós, que são tema de muitas das obras da artista.
Lavadeiras de Almenara (26 min)
Lavadeiras de Almenara é um grupo de cantoras que interpretam cantigas aprendidas nas beiras do Rio Jequitinhonha, na cidade de Almenara, além de modinhas, sambas de roda e batuques. As canções também retratam o cotidiano, ou seja, o trabalho de ribeirinhos, canoeiros e lavadeiras bem como as brincadeiras e a relação entre índios, negros e portugueses durante a colonização em Minas Gerais.
Hamilton de Holanda (25 min)
Aos 35 anos, 30 anos de carreira profissional – pois começou a tocar com apenas 5 anos - já se identifica nos solos deste brasiliense nascido no Rio de Janeiro, a sua assinatura. Ao adicionar duas cordas extras, 10 no total, reinventa o bandolim mundial e liberta o emblemático instrumento brasileiro do legado de algumas de suas influências e gêneros. Sua maneira de tocar, o aumento do número de cordas e decibéis, aliados à velocidade de solos e improvisos, inspira uma nova geração e um novo som.
Mestre Gonçalinho (26 min)
Mestre Gonçalinho, mestre de Tambor de Crioula do Maranhão, natural do povoado de Limão no município de São Vicente de Ferrer, com pai e avô tocadores de tambor, desde os 5 anos iniciou o seu aprendizado e aos 14 anos já participava de rodas de tambor com os mais velhos. Em São Luís tem como seu orientador Mestre Anivol. Hoje Gonçalo coordena as apresentações do grupo Mocidade Independente do Mestre Anivol.
Francisco de Almeida (24 min)
Francisco de Almeida é um artista de alegorias. Com carreira de mais de 17 anos, tendo sua primeira premiação em 1993, no 44º Salão de Abril. Francisco de Almeida já teve suas obras expostas em Madri, no Centro Dragão do Mar, e no MAM-SP. Ele nasceu em Crateús, Ceará, em 1962. Xilogravador, aos 15 anos, transferiu-se para Fortaleza, onde estudou xilogravura com Sebastião de Paula, e pintura nas oficinas do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, nos anos 1990.
Toinho Melodia (26 min)
Já aos 14 anos frequentava as rodas de samba ao lado do campo do Universal Futebol Clube. Foi então levado para a Escola de Samba Unidos do Morro de Vila Maria. Inicialmente passou a tocar caixa e a cantar. Começou então a conviver com bambas como Toniquinho Batuqueiro, Dito Caipira, Talismã, Jangada, e outros. Foi Toniquinho quem lhe deu o nome artístico de Toinho Melodia, devido à sua melodiosidade. Passou então, a integrar a Velha Guarda do samba paulista e a integrar comunidades como o Samba da Vela, Terreiro de Compositores e Samba de Todos os Tempos.
J. Borges (25 min)
Um dos mestres da literatura de cordel, é o xilogravurista brasileiro mais reconhecido no mundo. Nascido em Bezerros, município de Pernambuco. Borges já ilustrou capas de cordéis, livros, discos, e já expôs na Venezuela, Alemanha, Suiça, México e Estados Unidos, onde foi tema de uma reportagem no The New York Times, que o apontou como um gênio da arte popular.
Mestre Aldenir e Mestre Cirilo (26 min)
Mestre José Aguiar Aldenir, de 80 anos, mais conhecido como Mestre Aldenir, tem mais de 50 anos de atividade com o reisado, e mantém grupos folclóricos em funcionamento. Reconhecido pela sua gente, o mestre é um ícone da preservação da cultura do reisado, tanto que já recebeu vários títulos e representou a cultura da região do Cariri em eventos importantes. Mestre Cirilo, conhecido como mestre da cultura popular na cidade do Crato, no Ceará, mantém viva a tradição de danças folclóricas através da formação de grupos tradicionais.
Pio Lobato (25 min)
Guitarrista e produtor, é um dos principais responsáveis pelo reconhecimento da “guitarrada” no cenário nacional. Natural de Belém, iniciou seu trabalho como músico no início dos anos 1990, construiu, tanto com projetos solo, como com o grupo Cravo Carbono, um dos mais respeitados trabalhos de experimentação pop e releitura musical brasileiros.
Gaspar (26 min)
Gaspar, rapper conhecido por integrar a banda Z’África Brasil há 20 anos, apresenta em seu trabalho solo a mistura do rap paulista e os estilos de raízes nordestinas e africanas, como repente, embolada, cordel, coco, ciranda, jongo e baião.
Marlui Miranda (25 min)
Marlui Miranda já tocou com Egberto Gismonti, Milton Nascimento, Jards Macalé, e em 1979 lançou o disco "Olho d'Água". A partir da década de 70 passou a pesquisar e estudar a música dos índios brasileiros, atividade a que se dedica até hoje.
Mestre Dina Martins (25 min)
Dona Dina mora na cidade de Canindé. Quando menina, nos tempos em que morava na fazenda Barra do Canção. Dina Maria Martins Lima não queria saber de cozinha, contrariando o destino das mulheres do sertão. O gosto dela era a lida da fazenda, pegar cavalo, tanger o gado. Hoje dona Dina é uma das Mestres da Cultura do Ceará, trabalha no conselho Maria da Penha, para defesa de mulheres, no conselho de idosos e de uma comunidade de detentos. Incansável, a rainha vaqueira ainda compõe versos e sempre tem um tempinho para receber em sua casa aqueles que querem ouvir boas histórias de vida.
Índio Cachoeira (24 min)
José Pereira de Souza, nasceu em Junqueirópolis, SP, divisa com Mato Grosso. Aos oito anos de idade teve contato com a viola ouvindo um velho violeiro da região aos 17 anos iniciou sua vida profissional tocando nas rádios locais com o nome de Índio Cachoeira. Fora compor, tocar e cantar, seguindo a sina dos velhos violeiros, Cachoeira tornou-se luthier, com a marca Canaã. Fabrica sua própria viola e violas de dez e quinze cordas, rabeca, violão e harpas.
Matuto Moderno (26 min)
O nome da banda já diz tudo: Matuto Moderno une a genuína música brasileira ao acompanhamento das cordas de aço do rock. Dessa mistura originou um som diversificado e moderno.Com novas composições de moda de viola, a banda, que complete 14 anos de Estrada, vem encantando públicos de todo o Brasil.
Lucy Alves (25 min)
Cantora, compositora e multi-instrumentista, começou sua vida artística aos quatro anos de idade, passando por algumas orquestras mirins. Tocou violino no Conservatório Musical da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde também se graduou em música. Integra, desde 2002 o grupo Clã Brasil, tendo lançado oito álbuns, sendo dois álbuns ao vivo e dois DVDs. Em 2013 participou do programa The Voice Brasil, sendo finalista e se lançando em carreira solo.
Seu Oliveira (25 min)
Nascido no interior de São Paulo e convivendo com a diversidade da cultura moderna, Oliveira Alves Fontes - Seu Oliveira - conseguiu ao longo dos anos formar novas gerações identificadas com a cultura cabocla do sertão brasileiro. A persistência do violeiro em manter na grande metrópole a autêntica música caipira e as tradições do folclore paulista é a razão da existência do grupo Os Favoritos da Catira assim como Os Mensageiros dos Santos Reis, outro grupo do mestre, têm como meta manter as tradições populares da cultura tradicional interiorana do caboclo caipira.
Lucio Yanel (26 min)
Radicado no Brasil há quase 30 anos, Lúcio Yanel é considerado um dos alicerces do violão solista na música regional sulina e o violonista com maior produção na história do violão gaúcho. No programa, fala sobre sua relação com o Violão e conta a história de um menino que aprendeu a tocar Violão com ele. Esse menino hoje é conhecido como Yamandú Costa, que também aparece no programa falando sobre seu mestre.
Canarinho (26 min)
Antônio Salvador de Souza, trovador, repentista e embolador, mora em Taquarana, Alagoas. Por causa da cantoria de viola, ele ganhou, ainda em Limoeiro de Anadia, onde nasceu, o carinhoso apelido de Canarinho das Alagoas. Com jeito simples, no dedilhar das cordas do violão ou no ritmo do pandeiro, mostra com sabedoria suas rimas e versos. Na poesia do repente ou na embolada que improvisa, ele canta a vida do homem do interior de Alagoas.
Mãe Orlanda (26 min)
Mãe Orlanda é capitã do Terno de Congo São Gerônimo e Santa Bárbara, uma das poucas, senão a única mulher capitã de Congo. Mãe de santo na umbanda, possui seu próprio terreiro. O terno é composto por alguns familiares e filhos de fé, apresentando forte sincretismo religioso unindo as diferentes crenças e elementos em devoção a São Benedito.
Thiago Colombo (24 min)
Thiago Colombo de Freitas é um violista premiado, bacharel, mestre em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e professor do Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas. Apresentou-se em salas importantes como o Teatro El Libertador (Córdoba), Teatro municipal de Niterói, Sala Carlos Vaz Ferreira (Montevidéu), Theatro São Pedro, entre outros. Atuou como solista junto à Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, Orquestra de Câmara da ULBRA, Orquestra Sesi-Fundarte, Orquestra da TV cultura de São Paulo.
Dj Tudo e Sua Gente de Todo Lugar (26 min)
Alfredo Bello, oficialmente Luiz Alfredo Coutinho Souto, é músico, pesquisador e produtor. Registrando há mais de 10 anos as tradições da Cultura Tradicional Brasileira, seu acervo já contabiliza 1800 horas de acervo e levou à criação do selo Mundo Melhor, que já lançou 27 discos. Em julho de 2008 lançou o CD “GARRAFADA”, com suas produções de remixes e criações de Cultura Tradicional e de artistas já produzidos por ele.
Mestre João Paulo (26 min)
Mestre João Paulo, conhecido como “o papa do maracatu”, natural de Nazaré da Mata, Pernambuco, já tocou com Siba, Antônio Nóbrega, e gravou seis discos, sendo dois deles com o grupo de maracatu “Leão Misterioso”, do qual é mestre.
João Limoeiro (25 min)
É mestre de ciranda há 40 anos e dono da Ciranda Brasileira de Carpina que possui 11 discos gravados. Aos 17 anos, João Antônio saiu de sua cidade natal, Limoeiro e foi morar em Recife para trabalhar em uma fábrica. Em uma sexta feira, no Largo da Feira de Santo Amaro viu a Ciranda de Dona Duda tocando e se encantou. No sábado, foi ao Pátio de São Pedro ver a Ciranda Imperial da Bomba do Hemetério. Foi chamado para subir no palco e a partir daquele dia se tornou o João Limoeiro, um dos mais conhecidos cirandeiros de Pernambuco.
Zé do Pife e as Juvelinas (25 min)
Foi com o talo de uma abóbora, ou jerimum, como é conhecida no nordeste, que Francisco Gonçalo da Silva construiu entre os 7 e 8 anos de idade o primeiro pífano, uma pequena flauta transversal feita, tradicionalmente, de bambu. As habilidades com o instrumento o fazem ser conhecido até hoje como Zé do Pife, um dos mestres de cultura popular mais respeitados no Distrito Federal. O pernambucano, filho de agricultores e natural de São José do Egito, tem uma trajetória marcada por muito trabalho, andanças pelo país e o principal: a paixão por compor, tocar e ensinar a arte do pife.
Quartchêto (25 min)
Banda instrumental de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Composto por Hilton Vaccari no violão; Julio Rizzo no trombone; Luciano Maia, no acordeon e Ricardo Arenhaldt na percussão; conta um repertório autoral com acordes resultantes de referências de canções e ritmos típicos dos países do Prata, música gaúcha e das fronteiras do pampa.
Bule Bule (26 min)
Antônio Ribeiro da Conceição, o Bule Bule, nasceu na Cidade de Antônio Cardoso, Bahia. É músico, escritor, compositor, poeta, cordelista, repentista, ator e cantador. Ao longo dos seus mais de 38 anos de carreira gravou seis CDs, editou quatro livros e possui mais de oitenta cordéis escritos.
Felipe e Manoel Cordeiro (26 min)
Filho e parceiro musical do guitarrista e produtor Manoel Cordeiro, um dos pioneiros da lambada no Pará, e de quem diz ter herdado o gosto radical pela diversidade, Felipe Cordeiro é um dos principais expoentes da nova geração da efervescente cena musical do Pará. Cantor, compositor e instrumentista, a sonoridade do músico é permeada por ritmos amazônicos que vão da lambada ao carimbo, da guitarrada ao atualíssimo tecnomelody.
Riachão (27 min)
Riachão é, ao lado de Nelson Sargento, um dos maiores sambistas vivos. Quem não o conhece, certamente já cantou uma de suas 500 músicas. "Cada Macaco no Seu Galho (Chô Chuá)", por exemplo, foi escolhida por Caetano Veloso e Gilberto Gil para oficializar a volta do exílio, nos anos 70. Já Cássia Eller, nos anos 2000, resgatou uma composição de Riachão ao fazer releitura de "Vá Morar com o Diabo".
Xangai (27 min)
Eugênio Avelino, popularmente conhecido como Xangai (nome da sorveteria que seu pai abriu na pequena cidade de Nanuque, Minas Gerais) é um cantor, compositor e violeiro, filho e neto de violeiros, nascido no sertão da Bahia, apontado por muitos como um aglutinador de linguagens do sertão.
Dona Onete (25 min)
Dona Onete é considerada “A Diva do Carimbó". Nascida no interior do estado do Pará, morou em Belém, onde passou sua infância, mudando-se depois para Igarapé-Miri. Começou a carreira depois dos 70 anos, já tendo feitos turnês em Portugal, Espanha, França e Estados Unidos.
Yamandu Costa (25 min)
Violonista e compositor nascido em Passo Fundo em 1980, Yamandu começou a estudar violão aos 7 anos de idade com o pai, Algacir Costa, líder do grupo “Os Fronteiriços” e aprimorou-se com Lúcio Yanel, virtuoso argentino radicado no Brasil. Suas interpretações performáticas conseguem remodelar cada música que ele toca e revela uma profunda intimidade com seu instrumento. Yamandu toca de choro a música clássica brasileira, mas também é um gaúcho cheio de milongas, tangos, zambas e chamamés.
Biu do Pife (24 min)
Um grande mestre do pífano, o caruaruense Biu do Pife, figura entre os maiores tocadores de pife do nordeste. O pife, pífano ou pífaro é uma flauta rústica, feita de bambu, madeira ou PVC, com seis furos para os dedos e um para o sopro, tocada transversalmente. As bandas de pífano, também conhecidas como bandas cabaçais, são uma tradição do nordeste brasileiro.
Coco das Batateiras (25 min)
O coco nasceu da cantiga de trabalho. Marcado pelas pedras que quebravam os frutos, foi transformado em um ritmo contagiante dançado em roda. O grupo resgata essa tradição que surgiu nos engenhos de açúcar, entre negros e negras do Ceará. São 17 mulheres que vivem na região do Cariri, no semiárido brasileiro, e estão contribuindo para eternizar parte da cultura brasileira.
Banda de Pífanos de Caruaru (26 min)
Comemorando 90 anos de história, é a banda mais antiga da América Latina, composta por pífanos e percussão. Os integrantes mais novos são todos filhos e sobrinhos dos primeiros fundadores. Os primeiros discos foram gravados em 1971, quando a banda realizou uma turnê no Rio de Janeiro.
Noca da Portela (26 min)
Nascido em Minas, mas carioca por adoção, começou a tocar violão cedo com o pai, que era professor do instrumento. Compôs sambas para diversos blocos, agremiações carnavalescas e escolas de samba antes de ingressar na Portela, levado por Paulinho da Viola, em 1967. Membro da ala dos compositores, classificou seus sambas em concursos e teve músicas gravadas por MPB-4, Eliana Pittman, Alcione, Maria Bethânia e outros, totalizando mais de 300 composições gravadas. Se apresenta com a Velha Guarda da Portela, onde atua também como intérprete.
Mestre Luiz Paixão (27 min)
Dos canaviais da Zona da Mata pernambucana, surge a figura do mestre rabequeiro Luiz Paixão. De uma família musical, começou a “brincar” com o instrumento aos 8 anos, mesma idade em que foi para a lavoura. Nos anos 1990, com o cavalo-marinho, o forró, o maracatu e a ciranda na bagagem, Luiz Paixão leva sua arte para a capital e participa de vários projetos no Brasil e no exterior. Colaborou com vários músicos como Siba, Mestre Ambrósio, Lula Queiroga, Nicolas Krassic, Júlia Says e Cláudio Rabeca.
Mateus Aleluia (25 min)
Natural de Cachoeira, cidade do recôncavo baiano, atualmente mora em Luanda, Africa. É o único representante vivo da formação original do conjunto musical “Os Tincoãs”, um dos mais importantes grupos vocais negros do país, nas décadas de 70 e 80. O repertório da obra revela as suas influências e fontes de inspiração artística, que vão desde a cultura afro-barroca, marca dos fortes vínculos com a sua ancestralidade, ao imaginário indígena brasileiro.