Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
No interior isolado de São Paulo, no século XIX, um casal de idosos vive em um sítio remoto, levando uma vida simples e devota. Tudo desmorona quando a varíola leva sua filha e neta, deixando apenas o silêncio, a ausência e a decomposição. Diante de uma dor insuportável, o casal vê sua fé, antes sólida e inabalável, apodrecer lentamente. O filme é inteiramente colorizado como uma fotografia antiga em preto e branco, pintada à mão — desbotada, rachada e corroída pelo tempo — criando uma experiência visual única que reflete a decomposição da fé, do amor e da própria vida. Reconhecido como uma obra de arte cinematográfica de medo e tristeza, este filme é um mergulho profundo no luto, no isolamento e no colapso das certezas espirituais diante de uma perda esmagadora. Uma poesia visual sobre a morte, o desespero e a lenta erosão daquilo que um dia fez sentido.