HQUEM - A Arte de Desenhar Histórias - 1ª Temporada
(FBL & Associados Comunicações)
Não há inadequações
2020 | Brasil | 13 episódios
Nacional
Documentário, Arte
Quem são os artistas brasileiros que movimentam o mercado de histórias em quadrinhos? A série HQUEM vai apresentar um panorama do universo maravilhoso da ARTE DE DESENHAR HISTÓRIAS através dos desenhos, personagens e histórias criados por eles.
Estrelando:
Não Disponível
Assine agora
Verifique a Classificação Indicativa
.
Eloar Guazzelli (25 min)
O primeiro episódio da série HQUEM vai visitar o ateliê do quadrinista gaúcho Eloar Guazzelli, que mora em São Paulo e se especializou na adaptação de clássicos da literatura.
Mateus Santolouco (25 min)
O segundo episódio da série HQUEM apresenta o ateliê do quadrinista gaúcho Mateus Santolouco, que surgiu no cenário das HQs brasileiras como um dos criadores da série “Mundo Urbano”, contando histórias de “Sexo, Drogas e Rock’n’Roll”.
Roberta Cirne (25 min)
A série HQUEM vai a Recife conhecer o ateliê da quadrinista pernambucana Roberta Cirne, que se especializou na arte de contar histórias de terror através dos quadrinhos. Ela desenha desde criança e se apaixonou pelo gênero depois de ler "Assombrações do Recife Velho", de Gilberto Freyre.
Marcelo D’Salete (25 min)
O paulista Marcelo D’Salete abre as portas de seu ateliê nesse episódio de HQUEM para mostrar suas premiadas HQs (Eisner, Jabuti e HQ Mix) e contar como começou sua carreira de quadrinista e onde busca suas inspirações, personagens e motivações para criar histórias que abordam a escravidão, o racismo e a resistência ao preconceito racial.
Diego Gerlach (25 min)
O ateliê do quadrinista gaúcho Diego Gerlach, em São Leopoldo (RS), é o cenário desse episódio de HQUEM que apresenta o universo dos fanzines, ou simplesmente zines, as revistinhas de HQs produzidas e distribuídas de forma semi-artesanal e independente.
Julia Bax (25 min)
HQUEM vai a São Paulo mostrar o trabalho da quadrinista Julia Bax e sua versatilidade para intercalar a criação de histórias em quadrinhos produzidas manuseando lápis e pinceis sobre papel com outras feitas diretamente na tela de um computador pessoal usando pranchetas digitais. Ela já trabalhou para grandes editoras do universo das HQs, mas decidiu empreender seus trabalhos autorais de forma independente, captando recursos por meio de editais públicos de fomento à produção cultural e plataformas de financiamento coletivo (crowdfunding) para publicar histórias instigantes da vida contemporânea em uma grande metrópole, como "Remy", "Pink Daiquiri" e "Nina & Tomas". O mercado de quadrinhos digitais, os modelos de financiamento da produção independente e o avanço das mulheres na criação das HQs são analisados pelo publicitário Guilherme Smee, pela pesquisadora Sonia Luyte e pelo jornalista Ramon Vitral.
Gabriel Jardim (25 min)
Gabriel Jardim é um quadrinista independente que começou sua carreira em 2014 com a HQ Café que lhe rendeu uma indicação ao Troféu HQmix (2015) na categoria novo talento desenhista. No mesmo ano, publicou De dentro da couraça e, em 2017, a HQ Matrioska – trabalho de conclusão de curso em Mídias digitais pela UFPB, que teve outras duas indicações ao HQmix, dessa vez nas categorias novo talento desenhista e roteirista. Gabriel traz para suas histórias elementos regionais da Paraíba sem deixar de mesclar com as demais questões universais, tornando seu trabalho um recorte preciso de uma das muitas brasilidades.
Fabio Zimbres (25 min)
O ateliê do artista plástico Fabio Zimbres, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, recebe a visita de HQUEM para revelar sua ARTE DE DESENHAR HISTÓRIAS em múltiplas formas de expressão. Ele começou a carreira desenhando tiras de jornais que se transformaram em livros de HQs, como "Vida Boa", mas decidiu ir além na experimentação da mistura de linguagens e estilos artísticos. A parceria com a banda de rock goiana Mechanics resultou na grafic novel "Música para Antropomosfos", na qual cada capítulo teve como inspiração uma das composições do álbum "Music for Anthropomorphics" e uma das faixas, "War", se tornou videoclipe com a animação sincronizada da HQ de Fabio. Mesmo se dedicando mais à pintura de influência expressionista, ele imprime as referências dos quadrinhos em exposições imaginadas para serem apreciadas como um livro de histórias. O publicitário Gulherme Smee e o cartunista JAL comentam as influências recíprocas entre HQs e outras artes, como no caso dos cineastas Federico Fellini e Akira Kurosawa, que também foram quadrinistas.
Ana Luiza Koehler (25 min)
No ateliê da quadrinista Ana Luiza Koehler, em Porto Alegre, HQUEM mostra A ARTE DE DESENHAR HISTÓRIAS que reconstituem e resgatam a memória cultural e arquitetônica de cidades. Ela uniu a formação acadêmica em Arquitetura e Urbanismo com a paixão pelas HQs para recriar cenários e personagens de épocas distantes, seja na reconstituição da vida cotidiana do centro histórico de Porto Alegre na década de 1920, objeto da tese de doutorado que resultou no livro "Beco do Rosário", ou na reprodução de cidades, edificações e palácios árabes do século IX, ilustradas na graphic novel francesa "Awrah". O editor Fabiano "Oggh" Denardin e a jornalista Dandara Palankof analisam o mercado editorial para as publicações de resgate histórico e a importância da pesquisa na criação das HQs, especialmente nesse segmento.
Arthur Garcia (25 min)
Em São Paulo, o ateliê do quadrinista Arthur Garcia é o cenário para HQUEM mostrar as diferenças entre as HQs ocidentais e o Mangá criado no Japão. Criador de histórias de super-heróis brasileiros, como "Pulsar", ele é também um dos precursores na ARTE DE DESENHAR MANGÁS, como "Jaspion e "Changeman", tendo criado o personagem "Cyborg Zeta 7' para a revista "Desenhe & Publique Mangá". Nesse episódio, Arthur, a pesquisadora Sonia Luyten e o editor Fabiano "Oggh" Denardin abordam o mercado editorial de mangás no Brasil e as diferenças estéticas, narrativas e culturais entre as HQs ocidentais e orientais.
Roger Vieira (25 min)
HQUEM vai a Recife visitar o ateliê do quadrinista Roger Vieira para mostrar onde e em quem ele busca inspiração para criar personagens e HQs que abordam a cultura popular e os problemas socioeconômicos dos moradores da periferia da capital pernambucana. As memórias da infância e juventude do artista, que morou em comunidades de habitações precárias por toda a infância e juventude, são a matéria prima das histórias contadas em "Não Tenho Uma Arma", "Aterro" e "Mergulhão", livros de HQs publicados de forma independente. O jornalista Paulo Floro distingue a sensibilidade de Roger para abordar temas difíceis e controversos de maneira humanista, embalados por uma narrativa nostálgica e melancólica. Depois da gravação desse episódio, o quadrinista mudou seu nome artístico para Rogi Silva.
Fabiane Langona (25 min)
O ateliê da cartunista gaúcha Fabiane Langona, em São Paulo, é o local onde HQUEM vai mostrar A ARTE DE DESENHAR HISTÓRIAS de humor irreverente e escrachado do cotidiano na forma de tiras de quadrinhos em jornais e livros de HQs. Fabiane é uma das poucas cartunistas mulheres a ter espaço em grandes veículos de comunicação do Brasil, sendo apenas a segunda a publicar tirinhas diárias na Folha de São Paulo, abrindo espaço para a expressão do ponto de vista feminino nesse segmento artístico. A ridicularização do mundo ao redor de sua personagem mais famosa, Chiquinha (que já foi também seu pseudônimo), é o caminho que ela encontrou para refletir sobre o espaço da mulher na sociedade. O jornalista Ramon Vitral, o editor Fabiano "Oggh" Denardin e a pesquisadora Ediliane Boff falam sobre a presença das mulheres na indústria das HQs desde a pioneira revista norte-americana Yellow Kid.
Wagner Willian (25 min)
HQUEM vai ao ateliê do artista plástico paulista Wagner Willian para mostrar como a premiação de novos talentos pode alavancar a carreira de quadrinistas e também oxigenar o mercado das publicações de HQs. Vencedor dos prêmios Jabuti e HQ Mix, com os livros "Lobisomem Sem Barba" e "Bulldogma", ele tem usado a experiência como publicitário para inovar A ARTE DE DESENHAR HISTÓRIAS, tanto na estética que elimina as sarjetas que separam os quadrinhos, quanto no modelo de financiamento das publicações, com a utilização de merchandising. O jornalista Ramon Vitral, o publicitário Guilherme Smee e o cartunista JAL a relevância das inovações e premiações para o desenvolvimento da indústria das HQs.